Nem precisou de Galvão Bueno dizer EU SABIA! Era óbvio.
Vettel largou na pole precisando chegar entre os dez, e nem precisaria disso de Button não vencesse. Uma protocolar terceira colocação lhe garantiu o bi campeonato.
Mais jovem vencedor de corrida, mais jovem campeão, mais jovem bicampeão. Será o mais jovem tricampeão? Salvo engano, a marca é de Ayrton Senna (31 anos).
Mas, vamos falar de Button.
O inglês assumiu ares de favorito ao vice, até pela pontuação: 212 contra 204 de Alonso, 192 de Webber e 179 de Hamilton, e uma ascensão notável.
Button parece ter achado a combinação entre direção e consumo de pneus, o que lhe garante compostos menos desgastados para retardar a troca pelo tipo mais duro.
E ainda sabe aproveitar a boa fase do seu time, que literalmente está fascinado por seu trabalho, fascínio que aumenta a cada lambança de Hamilton.
Seu concorrente mais próximo, Alonso, tem um carro inferior ao seu, embora seja mais piloto.
E não há indícios que a Red Bull vá correr por Webber a partir da Coreia.
Button estreou na Williams em 2000, como a nova promessa do automobilismo inglês, mas sempre algo ocorria: a queda do time de Frank Williams, a boa fase de seu companheiro Ralf Schumacher, o fim da linha da Bennetton, a medianice da BAR, o fracasso da Honda...
Até que a Honda virou Brawn, e o fantástico início de 2009 lhe garantiu o título, e uma vaga na Mclaren no lugar de Kovallainenn.
Levemente inferior à Hamilton em 2010, se firmou esse ano.
Vettel foi campeão disparado, mas Button já garantiu-se como tão destacado como o vencedor da temporada.
