domingo, 16 de outubro de 2011

FAZ PARTE DO JOGO?


Hoje estou sem saco para escrever sobre Fórmula 1, até porque mal vi a corrida da Coreia, e além disso, nada demais aconteceu por lá. Vettel venceu mais uma vez e não houve nenhuma surpresa.

Me refiro sobre o que aconteceu na Indy ontem, mais especificamente a morte de Dan Wheldon.

Fico imaginando o que se passa na cabeça de um automobilista: sabe que o negócio é perigoso, mas gosta, quando não faz disso a sua profissão.

Escrevo isso porque ando de moto há um bom tempo e não abro mão desse veículo, mesmo tendo um carro, e mesmo sabendo que muita gente morre em decorrência de acidentes. Alguns conhecidos meus já se foram após acidentes sobre duas rodas.

O automobilismo é um "esporte" perigoso por excelência, e para nós brasileiros que acompanhamos a Fórmula 1 com mais intensidade, isso ficou muito intenso com a morte de Ayrton Senna, dezessete anos atrás. Desde então, a categoria tem poupado a vida de pilotos.

Registre-se a morte de dois fiscais, salvo engano 2000 e 2001, que fez a FIA rever as normas de segurança para esses auxiliares.

Quem assiste corridas nos Estados Unidos, vê o quanto é perigoso correr nos ovais, onde não há área de escape, e não raro, em caso de batida no muro, o piloto volta em direção ao tráfego, restando a quam vem de trás, a mais de 350 por hora desviar do perigo.


Coloquei esporte entre aspas de propósito. Será que automobilismo é esporte? Será que uma atividade que depende mais da máquina que do esforço humano merece esse rótulo?

Isso não interessa agora que mais um piloto morreu.

Que as normas de segurança sejam aprimoradas, pelo menos.