sábado, 22 de outubro de 2011

AQUI, PREGUIÇOSO NÃO SE CRIA



Fim de ano na escola, época de "correr atrás".

Só para quem precisa, claro.

Hora de precisar fazer pelo menos um arroz com feijão que satisfaça a fome.

Até porque o banquete não é mais possível.

Nada contra a combinação arroz com feijão, deixo claro.

Agora, tenho eu culpa se alguém não quis estudar?

Tenho eu culpa se o indivíduo não tem a mínima intenção de faze as tarefas apresentadas?

Tenho eu a obrigação de ajudar alguém que me trapaceou o ano todo, zoneando minhas aulas, mentindo para mim, e ainda por cima, atapalhando quem queria estudar?

O pior é a cara de coitadinho que se faz...

Apelam para o sentimentalismo:

"Minha mãe vai me matar!"

"Professor, o que você ganha me reprovando?"

"Ano que vem, eu juro que vou mudar..."

"Pô, professor, você é tão gente boa..."

Ou, vão ao extremo:

"Se eu ficar reprovado, paro de estudar"

Educação é dever da Família, do Estado e da Sociedade, reza a Carta Magna.

E eu como agente do Estado, faço a minha parte.

Passar a mão na cabeça é deseducar...

Toda escolha gera consequência, e para quem escolheu não estudar, a consequência é reprovar. Simples.

E finalmente:

(Maus) alunos: nem pensem em atribuir a mim a culpa pelo seu fracasso.

Ele é só SE FRACASSO!