quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CONTAS DESNECESSÁRIAS



Vettel já é bicampeão mundial, a menos que aconteça um milagre. Pode ser em Cingapura, pode ser no Japão ( mais possível), pode ser depois. Ou seja, mais fácil o América Mineiro ganhar o Brasileirão desse ano, do que Vettel não sair vencedor dessa temporada.


O Vettel de 2011 é mais consistente, mais maduro, e porque não, mais rápido que o Vettel de 2010, quando quase jogou um título fora por conta de besteiras e inconsistência. Esse ano, subjugou de vez Webber, se impondo como a estrela do time, e ainda soube se aproveitar do (muito) melhor carro da Fórmula 1.

Enquanto Vettel disparava, a Ferrari não conseguia dar a Alonso um carro em condições de acompanhar a Red Bull, a ponto de o espanhol se desdobrar para a se apenas lutas pelo vice; e a Mclaren se apoiava na regularidade (insuficiente) de Button e no impetuosidade (excessiva) de Hamilton.

É muito cedo para dizer que Vettel será o sucessor de Schumacher, embora estatisiticamente seus números de começo de carreira são melhores. Tudo isso vai depender do carro que estiver em suas mãos, e se a Red Bull continuar com a melhor combinação piloto-carro-motor, seu reinado será longo.

E para completar a combinação, um companheiro de equipe que parece se conformar com a sombra, mas não se espera moleza o resto da vida. Mclaren e Ferrari têm tradição e pilotos de qualidade.