sexta-feira, 17 de junho de 2011

FINAL VARZEANA



Antes de ir ao ponto principal deste post, vamos falar do jogo. A primeira partida das finais da Libertadores foi apenas mediana. O Santos tem mais time, se limitou a defender e mesmo assim podia ter feito 1 a 0 se não fosse Zé Love. O Peñarol lutou muito, chegou a fazer 1 a 0, mas teve o gol corretamente anulado. Décadas atrás, o homem que segura o pau estaria morto.

Agora vamos às críticas: é ridículo o descaso da Conmebol com diversos aspectos que envolvem uma partida de futebol. O gramado do estádio Centenário está horrível, cheio de remendos, até sem grama em alguns pontos. Ao seu redor, parecia que havia uma festa acontecendo, e não era nas arquibancadas, mas sim com uma multidão em campo formada por pessoas que não estavam ali trabalhando.

E a plaquinha de substituição? Claro que isso não interfere em nada na partida, mas custa tanto assim comprar aquelas eletrônicas? Criticar o fato de objetos terem sido atirados em campo ou nos torcedores rivais, então, já virou rotina - e mesmo assim nada muda. Isso sem falar em toda história do vulcão e a falta de um posicionamento da Conmebol sobre a indefinição da decisão.

É até aceitável em jogos da primeira fase, em estádios menores e mais simples, haver algumas dificuldades. Mas a final da principal competição de clubes das Américas precisa ser impecável. E por favor, não me venham com as balelas do tipo "Libertadores é assim, é diferente, tem pressão..." etc, etc, etc. Confundir amadorismo com competitividade não dá.