segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MUDANÇA NOS PENALTIS



Se eu pudesse mudar as regras do futebol mexeria em pouca coisa.

Limite de faltas (individual e coletivo), que qualquer bola na mão fosse falta (não seria mais necessária a intenção) e mudança na regra dos penaltis.

Não é desculpa de palmeirense, como não também seria de gremista ou vascaíno, os três que perderam as penalidades domingo.


Há algum tempo atrás, li em uma matéria no blog do site Trivela, que um estudo na Inglaterra, da Escola das Ciências Econômicas de Londres concluiu que as chances de um time vencer a disputa de penalidades aumenta quando ele começa a bater. Analisando mais de 2000 séries, concluíram que em cerca de 60% dos casos, o time que começa batendo é o vencedor.


Até aí nada demais, já que como a quantidade de penaltis convertidos é maior que a de desperdiçados (em Copas do Mundo, em jogos do Brasil foram 18 convertidos e 9 desperdiçados, por exemplo), é natural que a responsabilidade pese sobre os ombros e pernas de quem vá bater depois.

Mas a ideia é curiosa e interessante: a coisa funcionaria como um tie-break de tênis, com um time batendo primeiro, o adversário batendo dois, o time que começou batendo cobrando mais duas vezes, e assim sucessivamente, até o limite de cinco, ou quando ocorrer o desempate.

Desta forma quem começasse a cobrar a série de cinco,  veria o adversário terminando a mesma série.