quinta-feira, 28 de abril de 2011
A CASA (AINDA) NÃO CAIU
Primeiro, quando parecia que as coisas clareariam, elas se turvam de novo: a diretoria da Desportiva Ferroviária fazia um levantamento preliminar de dívidas, da situação do estádio Engenheiro Araripe, enfim, dando uma geral Np maldito legado de Marcelo Villa-Forte, quando uma bomba caiu sobre sua cabeça.
Mais um leilão do estádio para executar as dívidas, e eis que surge um misterioso comprador, que segundo a própria diretoria da Desportiva Ferroviária, estaria ligado ao grupo Eletrocity,
Robson Santana, mandatário grená, já avisou que vai à Justiça para impedir a execução. Alega que o valor arrematado (cerca de R$ 6 milhões) não condiz com o valor do patrimônio.
Ontem, o clube anunciou que fechou um acordo com a família do funcionário a quem o clube devia, evitando a execução do leilão. Menos mal.
Há algum tempo já queria escrever sobre a situação do clube e da parceria, então aproveito a oportunidade:
1.O estádio é tombado pela municipalidade, logo, o novo comprador não pode simplesmente colocá-lo abaixo. Segundo Robson, o interesse do comprador estaria no terreno de frente à BR 262.
2. O clube já anunciara que recorreria. E como a Justiça é lenta, ia demorar...
3. A negociação com o tal grupo imobiliário português naufragaria com o leilão. Agora, a diretoria tem menos tempo para negociar, e sendo assim, faria em condições menos vantajosas. Mas, parece ser o único caminho.
4. A parceria e a Desportiva Capixaba não acabaram. A diretoria ferroviária foi à Justiça exigindo a retomada do patrimônio, alegando (justamente) que o Grupo Villa-Forte não cumpriu sua parte no acordo (dentre outras obrigações, a renda de um posto de gasolina que seria erguido em frente ao estádio e a manutenção obrigatória em competições profissionais). A Justiça deu à Desportiva Ferroviária o controle da sociedade, reservando ao sócio os 10% investidos no início da parceria.
5. A situação é crítica e já exige movimentação política nos bastidores. O Rio Branco, interessado em uma parceria para utilização estádio, é comandado por Maurício Duque, nada menos que o Secretário Estadual de Fazenda. Além disso, até a conclusão do Kléber Andrade, marcada para 2013, o futebol local fica restrito a pequenos estádios. Há movimentações no sentido de pelo menos arrendar o estádio ao Governo Estadual.
6. Finalmente, MALDITA PARCERIA