Começou terça o Horário Eleitoral, no nosso caso, o OTÁRIO ELEITORAL.
Serra, e Dilma tiveram suas vidas abertas, como se fossem visionários que venceram na vida às custas de seu trabalho.
Marina apresentou o novo de novo: Meio-Ambiente é seu foco.
Ruy Pimenta, Zé Maria e Ivan Pinheiro travam o duelo da esquerda, entre acusações de trairagem, e críticas “ao neoliberalismo, à burguesia e ao capitalismo selvagem”
Plínio de Arruda Sampaio é um esquerdista mais sereno, digamos.
Eymael (com aquele jingle batido) se apresenta pela enésima vez.
Levy Fidélix se candidata aos seus 15 minutos de fama.
Fato é que candidato se tornou produto de marketing, esculpido á base de maquiagem, plástica, botox, cursos de oratória e incrível capacidade de dizer o que o eleitor quer ouvir, não o que ele pensa.
Pelo menos há a oportunidade de gente que é ignorada pela mídia aparecer. Isso é democracia. Pelo menos para tanto serve o Otário Eleitoral, que nós somos obrigados a assistir.
Pelo menos as emissoras poderiam exibir a propaganda em dias alternados, uns dois ou três dias da semana.
Mas, pensando bem, com o benefício de R$ 850 milhões por ano como maneira de “compensar o espaço confiscado”, é melhor exibir o desfile de candidatos diariamente.
E quem só tem televisão aberta se ferra.
