quinta-feira, 30 de junho de 2011

SE ESCONDENDO ATRÁS DE UM COMPUTADOR



A Internet, e especialmente as chamadas redes sociais são um livro aberto.
Lá é comum que as pessoas se conheçam, se reconheçam, se conheçam de verdade, se desconheçam, briguem, façam as pazes, desabafem, se derramem em declarações e elogios, vociferem impropérios...

E é sobre isso o assunto desse post: hoje foi ao ar uma reportagem do Jornal Hoje sobre alunos que usam a internet para agredir seus professores. Finalmente, parece que surgem algumas atitudes para coibir tais práticas.

Primeiro, por parte dos próprios professores que abandonaram a tática do “deixa para lá”. Recorrendo à Justiça, conseguem atingir seus detratores em um ponto para lá de sensível: o bolso dos pais. O Judiciário tem concedido aos ofendidos indenizações considerando que a os pais têm sim, responsabilidade pelo que fazem seus rebentos revoltados no mundo virtual.

Segundo, por parte das escolas. Algumas escolas particulares têm criado mecanismos para controlar o que seus alunos andam dizendo por aí, inclusive contratando ex-alunos para tal. Não é espionagem, é reação. Além do mais, é preciso manter o bom nome da instituição e harmonizar o ambiente interno. Para isso, controlar os mais exaltados é necessário.

Terceiro, por parte dos pais, pelos mesmos motivos expostos no parágrafo retrasado: os pais, afora a possibilidade de serem responsabilizados judicialmente pelos atos dos seus filhos, têm (em sua maioria) uma certa vergonha em serem chamados à atenção na escola. Quando o fazem, é mais ou menos como se recebessem uma reprovação pública de como conduzem a educação de sua prole.

E quarto, por parte dos alunos, por mais incrível que isso possa parecer. Não é nada bom ser flagrado em um erro, e ainda mais ser ridicularizado pelo mesmo ser descoberto quando se julgava secreto. A possibilidade de ter os pais chamados, de ver o caso encaminhado à instâncias superiores de certa forma intimida.

Acreditem, um valente virtual normalmente é um covarde na vida real.