domingo, 26 de junho de 2011

A QUEDA DE UM GIGANTE



O maior campeão argentino disputará a segunda divisão no ano que vem.
Mesmo tendo coisas interessantes para ver, não foi possível deixar de assistir o drama do Monumental de Nuñez. 

Não dá para fazer comparações tomando o futebol brasileiro como parâmetro, fazendo coisas do tipo "o River é mais ou menos como o xxxx daqui"Na sua casa lotada, o River Plate apenas empatou 1 a 1 com o Belgrano, de Córdoba, quando precisava vencê-lo por dois gols.


Até porque o regulamento de lá prevê dois campeonatos em um só ano (Apertura e Clausura) com apenas turno e  rebaixamento segundo a média das últimas três competições, dando a oportunidade de repescagem, conforme o caso.

O River fez 1 a o logo de cara, teve dois pênaltis não marcados a seu favor pelo frouxo árbitro Sergio Pezzotta, o mesmo que apitou a final da Libertadores no Pacaembu, tomou o gol de empate no segundo tempo, teve, enfim, um pênalti assinalado e o desperdiçou.
No fim, o Monumental de Nuñes virou um meio cemitério meia praça de guerra, com a polícia jogando água na massa (numa temperatura de 6 graus em Buenos Aires) e a torcida do River jogando pedras nos jogadores do Córdoba.
Um drama, uma lástima, uma vergonha, um tango.
Só para registro: o River é presidido pelo lendário Daniel Passarella e patrocinado pelas brasileiras Petrobras e Tramontina.