segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CANELEIROS - 22ª EDIÇÃO



Bom, futebol brasileiro de férias após o Mundial de Clubes...

Mundial de Clubes? GOOOOOOLLL DO BARCELONA!!!

Mercado mais na base dos boatos, então a nossa redação fez uma escolha, a dos piores do ano.

A BOLA DE LATA DE 2011!


Vamos aos "agraciados":

Goleiro:

Renan (Corínthians): no primeiro semestre, o destaque do Avaí era a mais novo joia do gol brasileiro, candidatíssimo à titular nas Olimpíadas, disputado à tapa por alguns dos principais times do país. Preferiu o Corínthians, onde o cambaleante Júlio César perderia a titularidade assim que abrisse uma chance de um goleiro de nível atuar. E quando a chance apareceu, Renan falhou em dois jogos seguidos. E a joia virou bijouteria.

Zagueiros:

Henrique (Palmeiras): chegou com os objetivos de arrumar a defesa alviverde e retornar à Seleção. Nem de longe conseguiu o primeiro objetivo e só frequentou o banco naqueles joguinhos B contra a Argentina. Dá para entender porque não deu certo no Ajax, no Racing Santander e porque o Barcelona preferiu Chygrysky.

Chicão (Corínthians): entre 2008 e 2010 formou uma sólida dupla com William, mas esse ano, tudo degringolou. Afastado do time titular, o então capitão pediu para não sentar no banco, preferindo pular fora do navio antes que afundasse. Só que o navio chegou feliz ao porto, enquanto Chicão ficou de fora da festa, isolado em seu bote.

Laterais

Piris (São Paulo): na Libertadores, jogando pelo Cerro Porteño, parou Neymar: na Copa América, jogando pela Seleção Paraguaia (aquela que foi vice-campeã sem ganhar de ninguém), parou Neymar. No São Paulo, parou de jogar.

Juan (São Paulo): trocou a Gávea pelo Morumbi na esperança de até voltar à Seleção. Se depender do futebol de Juan, André Santos, Marcelo e cia podem ficar tranquilos entre os Manos do Mano. E no fim de 2011, com a contratação de Cortez (o feio-mor), Juan pode puxar a fila de dispensáveis no reino de Juvenal.

Meias:

Gilberto Silva (Grêmio): chegou para ser o líder do Grêmio em campo. O ex-jogador de confiança de Dunga vai precisar primeiro ter a confiança dos torcedores gremistas.

Kléberson (Atlético-PR): retornou para ser o grande comandante do Furacão nessa temporada. Acabou o ano no estaleiro, e assistindo o rebaixamento do time.

Ibson (Santos): jogar no timaço do Santos, qualquer um joga, certo? Errado. Ibson que o diga. O meia, objeto de desejo de boa parte dos clubes mal jogou e quando jogou, jogou mal. Seu ano se encerrou quando entrou aos 35 do 2º tempo na final de Yokohama, quando o Santos acabara de levar o quarto gol. Se fosse eu, ficaria sentado no banco.

Elano (Santos): começou o ano como destaque do time, suporte para que Neymar brilhasse, retornou à Seleção, passou a frequentar baladas, se envolver com mulheres famosas... e aí tudo degringolou. Chutou nas estrelas um penalti na Copa América, perdeu o lugar na Seleção, viu seu nome frequentar mais os sites de fofoca do que os esportivos, perdeu prestígio e a titularidade no Santos.

Atacantes:

Valdívia: brigou com felipão no início do ano, e se machucou; brigou com Chicão no Paulistão e se machucou; brigou na Seleção Chilena e se machucou. Entre brigas e contusões, algumas polêmicas conjugais,   confusões no twitter, e futebol que é bom, muito pouco. Afinal, confusões e contusões já tomaram muito de seu tempo.

Adriano: depois de passar em branco na sua passagem pela Roma, retornou ao Brasil, onde foi rejeitado pelo Flamengo. Acolhido pelo Corínthians, sob a tutela de Ronaldo, se machucou, demorou a se recuperar, ganhou mais peso, se meteu em polêmicas, marcou só um golzinho (depois de 15 meses), e terminou o ano na delegacia. O mesmo Adriano dos últimos tempos.